terça-feira, 18 de junho de 2013

"UMA OUTRA ESCRAVA ISAURA-CAPÍTULO 26:"

-Este troçável não está em casa,Mãe Joana!Leôncio me paga!Dar-lhe-ei uma surra que ficará para a história!-range os dentes,raivosa,sinhá Estér,em pé,quando Vera põe delicadamente sobre o sofá a sogra sentada,para que ela beba água-com-açúcar oferecida-lhe por Mãe Joana.
Sem saber que Isaura foi raptada por Leoncio,e fugiu da chácara,na Côrte,seu Jocelino e a mulher Maria José,quando preparam-se para saír são surpreendidos com as visitas de sinhás Vera e Estér,que contam-lhe sobre o ocorrido.O pai da cativa não vê outra saída a nâo ser arquitetar a fuga da filha,uma vez que o Comendador Almeida decidiu de uma vez por todas,não fazer outra carta de alforria para ela.
-Mas como arrumarião-se para fugir com ela?!-perguntam-lhes Estér,entre um gole e outro de seu chá com erva-cidreira,enquanto Mãe Joana a abana sentada com o seu leque,à frente dela.
-Quando a encontrarmos!-responde-lhe Seu Jocelino.
-Mas e se Isaura voltou para o engenho?-pergunta-lhe Vera.
-Aí arrumaremos um jeito de fazê-la fugir de lá!-diz,Jocelino.
Estér então indaga a ele se este caminho não seja o mais perigoso,pois poderia ser preso pelo "roubo da escrava".Jocelino a responde que por uma filha corre-se até o risco de pular de um abismo a outro,mesmo que saía profundamente machucado.Estér e Vera dão-lhe as mãos,anuncíando serem suas aliadas na fuga de Isaura,já que "por bem Almeida não quer,então que os que querem vê-la feliz unam-se para que ela seja libertada,pela força das circunstâncias,criadas pelas pessoas que mais a estimam nessa vida",ressalta e concluí Estér,firme e forte,na decisão de ajudar na fuga de Isaura,mesmo que pela separação isto "parta-lhe o coração",visto que Leoncio extrapolou todos os limites da razão em querê-la raptá-la e provavelmente violentá-la,atentando tiranicamente contra a vossa castidade.Mudam-se os rumos desta história:o caminho está livre para a primeira fuga da "Escrava Isaura"...
Enquanto isto,não sabendo de seu paradeiro,Álvaro recebe Isaura em sua casa,permitindo-a que fique em sua vivenda.
-Meu pai mora na Europa com a minha madrasta,que é uma atriz e dançarina na Espanha!Minha mãe é falecida!Está ali,ela,emoldurada!-apontando para o retrato pendurado na parede côr salmão da sala,e benzendo-se Álvaro.
-Sim,senhor!Caro cavalheiro!Apresentou-me vossos pais,mas o meu anjo salvador ainda não apresentou-se...Como chama-se o nobre cavalheiro?...-Isaura,o indaga.
-Ah,sim,que gafe!Desculpe-me senhorita...Chamo-me Álvaro,ao vosso dispor...-apresenta-se,beijando-lhe uma das mãos.-Aliás,gafes de ambas as partes...pois também...e vós mercê,como chama-se?-percebe, a indagando a sua identificação pessoal,a vossa característica nominal.
-E como chama-se o vosso pai?-indaga-lhe com outra pergunta Isaura ao invés de dar-lhe a resposta,um pouco apreensiva.
-Ary Alvarez Altamirano da Cruz!Já minha madrasta,antes que você possa perguntar-me é Iñes Lujan Madrecciato de Mirano!Mas quando casou-se com o meu pai aqui no Brasil passou a assinar como:Iñes Madrecciato da Cruz!Sabe-se como são estas artistas:figuras extremamente pseudolísticas!...Repletas de identidades...-a revela,não demorando para dar a sequência.
-Mas depois que a sinhôrinha adentrou a minha charrete,ficou todo o tempo calada,como que estatualizada,nao falou-me nada enfim...Volto a perguntar-lhe:como chama-se finalmente?-a oferece uma margarida retirada do vaso.
-Muito obrigada,por vosso cavalheirismo,por vossa parte!Quanta gentileza!Eu repito:quanto cavalheirismo!-o elogia sob grata intensidade.-Como eu chamo-me?Ah,sim,minhas desculpas,chamo-me Elizabeth,sim Elvira,sinhorinha Elizabeth Francisca...-o mente,pedindo mentalmente perdao à Deus,ao mesmo tempo por estar mentindo ao homem que a acudira em momento tão delicado de sua vida.
-Enfim...sinhôrinha Elizabeth Francisca...-suspira,Álvaro,alivíado,mediante a identificação dela,sem saber que é falsa.-Mas porque encontrei-a daquele jeito,correndo que como uma desesperada?-a indaga.-Parecias fugir de algo tão medonho...-deduz,o cavalheiro,curioso.
-Eu?!...-deixa caír a margarida,num ato de nervosismo,Isaura.Álvaro a pega e a dá de volta,dizendo-a,lacônico.
-É algo assustador...-balbucía,olhando-a fixamente.
-Extremamente assustador...-fala em pensamento,Isaura,relembrando-se das cenas que assustadoramente Leoncio a fizera passar.
-Desabafes,andes,desabafes,oh minha querida Elvira...-diz,Álvaro passando-lhe delicadamente as mãos na face de Isaura.
-Não,não é nada,senhor Álvaro,não é nada,absolutamente nada de suma importância...-disfarça.-É que um mendigo assustou-me pelas ruas,correndo atrás de mim!Foi isso!Como se vê uma coisa nem tão comum,mas nem tão imprevisível também...-volta a disfarçar,pedindo novamente perdão a Deus.
-Então,ponho-lhe inteira credibilidade em vossas palavras,sinhôrinha!Nao precisas explicar-me mais nada!-fala.-Mas então,resides aqui na Côrte,decerto!...-a indaga enquanto Isaura o responde de costas.
-Não,não domicílio neste território urbanístico!
-Como assim não moras?Então como viestes parar aqui?A cá estacionar?-indaga-a duplamente.
-Simples senhor Álvaro!Eu estou na casa de uma amiga.Ela é quem trouxe-me para cá...Eu saí para dar um passeio matinal,o mendigo abordou-me,eu saí correndo,o senhor atropelou-me,aliás a carruagem e de resto estou aqui,dependendo de uma alma caridosa que dê-me transporte ao engenho no qual eu moro de nome "Santa Estér"(o dá o nome antigo da fazenda),localizado na "Província de Campos dos Goytacazes"...-o detalha,Isaura.
-Ah,sim,Campos!Então é lá que domicílias?!...-a indaga.
-Sim,sim!E a minha amiga de carruagem iría levar-me!Pondo-me ao regresso...Ela é de uma fazenda vizinha...Só que à estas alturas,já deve ter partido sem mim,pensando que parti sem ela,decerto!E se chegar lá,não encontrar-me,ficará decerto muito preocupada!...-diz,Isaura,prestes a retirar-se,não despedindo-se,só dizendo-lhe um rápido,"por tudo muito obrigada",fugindo em disparada,ao mesmo tempo que ouve-se o barulho estrondoso de um trovão no Céu,e novamente,quase ser por uma outra carruagem,atropelada.Álvaro saí e da porta vê que uma senhora a chama de Isaura.
-Isaura?!-indaga-se,surpreendido.
Assim,em tempo recorde o destino de Isaura está resolvido:ali mesmo na casa de Álvaro,diante de todos os fatos esclarecidos,sinhás Estér,Vera,o pai dela,Seu Jocelino e sua tia,Maria José,a comunicam que Isaura terá de fugir,se quizer ver-se livre dos tormentos perpetrados pelos constantes assédios de Leoncio para com ela.A aceitabilidade se dá,dando-se desta forma a primeira fuga da escrava.
-Geograficamente partiremos para bem longe destas terras do Sudeste!Iremos para a "Província de Santa Maria de Belém do Grão-Pará",uma cidade bucólica em plena Amazônia!Partiremos para lá!Será quase impossível esse tal de Leôncio nos localizar!-anuncía Álvaro,formando assim com Seu Jocelino e Maria José uma pequena trupe em prol da fuga de Isaura.
Enquanto isso mais uma prostituta  surge na história.É Mêri,a irmã bastarda de sinhá Vera.Ela recém-chegou-se da Europa para trabalhar na "Casa-Grande dos Prazeres da Condessa ou Madame Simone Bertolli",que apresenta ela a Leoncio,que fica louco para ír para a cama com ela,sem saber que trata-se de sua cunhada.É exatamente por esta revelação,bombástica para Leoncio,que ela nega-se veementemente a relacionar-se com o crápula,por ele ser o seu cunhado.
-Ora,ora...Vejam então...É a primeira mulher de lupanar com ética que encontro sobre a face da Terra...-costuma Leoncio ironizá-la,dando-lhe aplausos desdenhosos.
-Quanta estupidez senhor Leoncio,se essa mesma mulher de lupanar com quem vós mercê fala não fosse a sua própria cunhada!-costuma devolver a ironia,Condessa Simone,saíndo em defesa da "Monalisa Pôna".
-Isso mesmo!Pode até não aparecer,mas até nos meretrizes temos noções do que é a honra,do que é a conduta,do que representam os valores familiares,mesmo que os mesmos estejam somente no sangue que correm em nossas veias e nada mais!-completa,Mêri.
-Agora sou eu quem falo:quanta estupidez,ou melhor seria dizer,quanta ignorância ou execrável pretensão de vossas partes!-ataca.-Desde quando uma escrava alforriada,ou pior que tornou-se uma prostituta,pode ser filha de um escravocrata e irmã de uma sinhá?!Nunca,ouviram!Nunca!Nem em sangue,nem em papéis,muito menos em "Contos da Carochinha"!Só se for em pseudos "Contos de Fadas"!Por isso deixe de frescuras!Venda-se a mim e atenha-se à realidade!Que voce não nasceu para perder dinheiro,e sim para vender-me seu lindo corpo e suas performances libidinosas,meretriz do "raio-que-a-parta"!-começa a ofendê-la Leoncio,preparando-se até para agredí-la com tapas.
-Páre!Se tocar um dedo nesta mulher,leva bala!-não titubeia em ameaçá-lo.-Se quizer levar um tiro,é só trocá-lo por um tapa!É o senhor quem decide!-ameaça-no a Condessa,apontando para o mucamo-protetor,Aldahyr,que saí armado com uma escopeta,revelando-se por de trás da cortina amarela,pronto para saír em defesa imediata à integridade física da meretriz.
-Então senhor,o que está esperando para desferí-la um tapa?!-o desafia Simone,num estalar de dedos.
É lógico que o cruel é "louco",mas nao é burro,cerrando os dentes com ódio,jurando vingança.
-Um dia farei como Nero:tocar-lhe-ei fogo nesta espelunca!...-diz aos berros,Leoncio,saíndo em disparada,no seu cavalo,ao mesmo tempo que imagina estuprar a "pseudo-cunhada",como habitualmente refere-se à Mêri,uma irresistível mulher de lupanar.
Não demora muito para na manhã seguinte,o crápula tentar estuprá-la no cemitério enquanto ela está visitando o túmulo da avó paterna,sinhá Natália,cuja sepultura fica ao lado da de seu pai,o finado barão Arcânsio.Pervertido e perverso,Leoncio não mede esforços para consumar o seu ato.
-Agora sim,não tem ninguém aqui para impedir-me de tê-la aqui,dentro de mim!Chegou a minha hora de ter-me dentro de ti!E vai ser aqui!E vai ser aqui!-diz ele ensandecido,começando a tirar sua camisa de linho azul,rasgando a dela,enquanto a pega fortemente pelos braços,saltando-lhes os olhos.
Quando prepara-se para consumar o ato,Mêri saca de seu punhal do cabo vermelho,que esconde embaixo da saia e risca-lhe o rosto com o mesmo.
-Nunca,monstro!Nunca!-o desfere o golpe.-Isto é para vós mercê nao esquecer de mim e respeitar as almas seu desgraçado!-o ataca,saíndo em seguida,em disparada,enquanto Leoncio cheio de ódio,vê na palma da mão o próprio sangue do seu rosto ensanguentado, recém-ferido pela meretriz.
-Meretriz dos Infernos!Tú me pagas por esta audácia!Tú me pagas!-vocifera.-É neste cemitério que será a tua nova morada!-aponta com o dedo indicador para baixo.
Paralelamente o que diz,Mêri fala enquanto corre olhando para trás.
-Nunca,miserável!Nunca!O meu corpo será teu!Entrego-lhe ao mais vil dos homens,ao mais pobre até!Menos a ti,seu torpe infame!...
Voltando a Leoncio...
-Por isso maldita,vá logo preparando o teu caixão,para o teu maldito corpo encaixar,que esta será a tua mais nova casa!A tua mais nova casa!...-concluí vosso histerismo,o crápula.
Simone Bertolli mais-do-que-rapidamente manda Mêri de volta para Paris,fugindo das represálias do psicopata escravocrata.
O tempo esvaí-se,como que água caíndo de cachoeira.Quando se vê consuma-se a fuga da escrava de longas tranças louras e olhos azuís,Isaura,que neste momento desembarca do navio com o pai,Seu Jocelino,a tia-madrasta,Maria José e o abolicionista Álvaro em algum porto da belíssima "Província Amazônica Santa Maria de Belém do Grao-Pará".
-Viva,meu pai!Viva!Sao os ares da liberdade!-comemora e entusiasma-se Isaura,sorrindo,ao descer as escadas do navio,em Belém.Ali em frente ao porto transita uma marcha de soldados cantando o belíssimo "Hino do Estado do Pará".Todos acham um espetáculo magnificamente patriótico,como que vissem ali uma "pequena amostra de felicidade da nação", do Brasil cheio de culturas e encantos!Todos hospedam-se no "Palacete Bolonha",de cuja propriedade pertence a Simone Bertolli,que a pedido do amigo Álvaro,resolveu ceder-lhes o luxuoso lugar para lhes hospedar,munindo-os com uma carta de recomendação a ser dada ao caseiro Osaías,para este lhes hospedar como se fossem seus parentes.
Enquanto isto,Leoncio depara-se com nova surpresa familiar.Simplesmente conhece uma irmã bastarda,fruto de uma das traições do seu pai,cujas atitudes adúlteras são várias,e assim,inúmeras.É Altônia,filha da Baronesa Altina,que após a viuvez engravidou de um homem casado,o Comendador Almeida,ocorrendo na "Côrte de Salvador",na Bahia,esse fato.Na época,para evitar e não ser vítima de escândalo socíal ela mentiu para todos que Altônia era uma criança adotada,cuja mãe,mentira,era uma escrava branca que morreu após o parto.Assim escondeu perfeitamente a gravidez auxiliada pelos vestidões da época.Fazendo com que todos,inclusive,a própria Altônia,pensasse que era adotada,mesmo que a criasse com tanto amor,de que tudo não passava de uma farsa.E também ela manteve esse segredo ajudada pela fiel mucama Das Graças,a única a sabê-lo.Ela não recebeu durante 5 meses,a partir do quarto mês-quando sua barriga começava a ficar muito saliente-visitas de nenhuma espécie,alegando,por sua mucama,que estava enclausurada em penitência à alma do marido.
Quando Altônia nasceu,a primeira e única filha de Altina com o marido,o barão Lúcio Mauro,Adélia na época com 15 anos estava estudando num colégio de freiras,na "Côrte de Manaus",no Amazonas.Só que em seu leito de morte,sinhá Altina no momento em que estava ditando o seu testamento,revelou a verdade bombástica para elas,que descobrindo serem irmãs legítimas choraram emocionadas.Mesmo que só por parte materna.Irmã Adélia foi transferida para um "Convento do Rio de Janeiro",enquanto Altônia em companhia da preceptora e governanta,sinhá Glória,compraram um casarão na "Côrte Fluminense",onde decidiram residir.Ambas tem um sotaque baiano bem carregado.
Ansiosa por conhecer vosso pai,Altônia,acompanhada de Glória,resolveram visitá-lo,mesmo correndo o risco de que não fossem bem-vindas.É aí que ao contrário do que esperavam,elas são bem recebidas por Almeida,cujo comentário:"que morreria e não saberia nunca que tinha uma filha!",o que é bem verdade,pois após aquela relação extra-conjugal com a baronesa viúva baiana ocorrida há 21 anos atrás,a mesma idade de Altônia,nunca mais encontrou-se com ela,que jamais havia lhe comunicado que dele havia engravidado.Vera e Estér ficam surpresas com o fato,tanto quanto Leoncio,todos aceitando-na pacificamente.Aliás,Leoncio até gosta de saber que tem uma única irmã.Pelo que sabe provocando ao pai.
-Até onde eu sei,só tenho esta,mesmo que não saiba,ainda meu pai se vós mercê semeou novas sementes em ventres de outras mulheres em suas andanças por aí...-provoca-lhe Leoncio na frente de todos,contornando Estér a situação constrangedora.
-Mas é a fuga de Isaura que corrói minha'lma!-vive a lastimar-se,e é o que repete quando Leoncio manda publicar no jornal "A Folha Fluminense",a mando do pai,os anúncios de recompensa para quem conseguir capturar e trazer Isaura viva por 15 contos de réis,publicando também um retrato-falado,feita sob encomenda, por um retratista esmerado,do semblante da cativa,no tal caderno.Eis o teor do tal anúncio,supra-citado abaixo,cujo retrato falado de Isaura está acima de tais palavras:
"Procura-se em carácter emergencial quem possa encontrar tal face,desta sinhôrinha de nome Isaura...A escrava Isaura!Eis o que belíssimo rosto supra-exposto acima esconde a sua real condição de cativa,sob propriedade do Comendador Almeida Prado,apresentando este como Leoncio Almeida,o vosso procurador,filho de tal figura ilustre.Como pode-se perceber,ela tem os cabelos louros e longos como os de Rapunzel,tem o rosto fino como o de uma portuguesa da Escandinávia.Olhos azuís como os do Céu.Corpo esguio como o de uma "Deusa".E educação primorosa como o de uma princesa.Voz melíflua como de uma cantora sinfônica.Eis a somatória concisa de todos os vossos predicados.Assim,não deixem-se enganar,pois a mesma é uma fugida de seus senhores!Quem a localizar,entrem agilmente em contacto com a "Fazenda Santa Genoveva",geograficamente localizada na "Província de Campos dos Goytacazes",que a recompensa é exorbitantemente confortável:15 contos de réis.Válida para quem precisamente a recapturar!Assim não perca tempo e traga-nos esta mulher,que o dinheiro será de vós mercê que a prender!..."-é o que acaba de lêr um tal senhor,sentado à poltrona de algum grande hotel.
E tal homem é um barão paulista da "Província de Santa Adélia",no Estado de São Paulo.Ele é Paulo Cardoso Veroneze de Albuquerque,que guarda consigo a página do jornal,na qual contém a foto em que encontra-se retratada Isaura,por esta ser muito bonita.Ele acabara de chegar de uma viagem a negócios realizada no Rio de Janeiro,onde esteve para vender novos escravos provenientes do tráfico negreiro-sua específica rede de aquisições financeiras.E foi exatamente em Estado fluminense que adquiriu tal jornal,através do qual teve acesso à história da procura,recaptura e fuga de Isaura.











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